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PF descobre que homem foi preso em Monte Alto, SP, no lugar de investigado que usava documentos dele

Divergência nas aparências chamou a atenção de autoridades e novas diligências foram feitas. Homem detido por suposto envolvimento em esquema de tráfico d...

PF descobre que homem foi preso em Monte Alto, SP, no lugar de investigado que usava documentos dele
PF descobre que homem foi preso em Monte Alto, SP, no lugar de investigado que usava documentos dele (Foto: Reprodução)

Divergência nas aparências chamou a atenção de autoridades e novas diligências foram feitas. Homem detido por suposto envolvimento em esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro teve pedido de prisão revogado. Dinheiro apreendido em operação da PF e Gaeco em SP e CE contra grupo que lavou R$ 4,6 milhões do tráfico de drogas Polícia Federal Um dia após ser preso por suspeita de integrar uma quadrilha investigada por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Monte Alto (SP), Leandro Aparecido Costa, de 40 anos, teve o pedido de prisão temporária revogado e o mandado de alvará de soltura expedido. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp De acordo com o Ministério Público, ele foi confundido com Vinicius Soares de Campos, de 34 anos, verdadeiro procurado por envolvimento no esquema que movimentou mais de R$ 4,6 milhões em menos de dois anos, porque Vinicius vinha usando os dados pessoais dele. A informação está em um documento emitido pela Polícia Federal ao qual a EPTV, afiliada da TV Globo, teve acesso. "Quando da prisão, foi constatada certa divergência na aparência do preso com a do investigado Mundissa e, assim, foram realizadas diligências para dirimir a dúvida quanto a real qualificação de Mundissa", diz trecho. O celular de Leandro, apreendido durante ação da Polícia Militar no fim da tarde de quarta-feira (11), foi devolvido. Ele chegou a ser apontado como a pessoa de confiança de Willian Carlos da Silva, tido como chefe do grupo, e responsável por apresentar comprovantes de transferências e listas dos devedores e valores da venda de drogas. (veja mais abaixo) LEIA MAIS PF e Gaeco cumprem mandados em SP e CE contra grupo que lavou R$ 4,6 milhões do tráfico de drogas Líder de grupo alvo da PF e Gaeco por tráfico de drogas foi preso com meio milhão de reais em dinheiro em SP Ainda de acordo com o MP, Vinicius não só utilizava os dados de Leandro como chegou a fazer uma conta em um site de compra e venda de produtos utilizando a própria foto, mas com os documentos de Leandro. Leandro foi preso na tarde de quarta-feira (11) após uma denúncia anônima de que estaria em uma casa no bairro Jardim Laranjeiras. O g1 não localizou a defesa ele para comentar o assunto. Segundo a PF, Vinicius tem diversas passagens por tráfico de drogas e, em maio deste ano, chegou a ser preso no Centro de Detenção Provisória de Mirandópolis (SP), na região de São José do Rio Preto. Um novo mandado de prisão temporária referente às investigações da Operação Chibarrada, deve ser expedido, agora no nome dele. Combate ao tráfico de drogas Ao todo, seis pessoas foram presas temporariamente em Monte Alto e em Ribeirão Preto (SP) durante operação desencadeada na quarta-feira (11). Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos dois municípios, em Matão (SP) e em Fortaleza (CE). O grupo deve responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, cujas penas, somadas, ultrapassam 35 anos de prisão. As investigações apontam que a quadrilha movimentou cerca de R$ 4,6 milhões em menos de dois anos. Bens e contas bancárias foram bloqueados pela Justiça. Segundo a apuração do Gaeco e da PF, Alexandre Henrique Rodrigues, conhecido como Bodinho, era investigado desde o começo de 2023, e, inicialmente, foi apontado como o líder do grupo. Ele teria assumido o posto de outro traficante que comandava o crime na região de Ribeirão Preto, mas que acabou preso em uma operação em 2022 no Norte do país. O apelido dele deu origem ao nome da operação batizada de "Chibarrada", que significa rebanho de caprinos. Bodinho foi preso na quarta-feira. Tráfico de drogas esquematizado Para o Ministério Público, Bodinho era uma espécie de sub-gerente do líder apontado como Willian Carlos da Silva, que também foi preso na quarta-feira. Com ele, foram apreendidos cerca de R$ 500 mil em espécie. Durante as investigações, o MP descobriu que Willian cuidava do transporte e do armazenamento dos entorpecentes. Ele mantinha contato com fornecedores e efetivava as vendas a compradores de outras cidades da região de Ribeirão Preto. Líder de grupo alvo da PF e Gaeco por tráfico de drogas foi preso com meio milhão de reais em dinheiro em Ribeirão Preto Polícia Federal Após a aquisição da droga, ele destinava parte dela para "lojas" em Monte Alto e outra parte a traficantes menores. O Gaeco e a PF identificaram aberturas de contas bancárias com uso de documento falso, movimentação de dinheiro em espécie, ação comum na lavagem de dinheiro, registro de bens em nomes de terceiros e contas em nomes de laranjas. Da esquerda para a direita, Mikael Destefano Ferreira, Alexandre 'Bodinho' Henrique Rodrigues, Willian Carlos da Silva e Tiego Braian Martins Santana, presos na Operação Chibarrada Reprodução De acordo com a investigação, a participação de Alexandre "Bodinho" era a de fornecer contas bancárias para Willian. Ele fazia a movimentação e pagava contas relacionadas à venda de drogas. Mikael Destefano Ferreira é apontado pelo MP como o responsável pela contabilidade e pelo abastecimento da droga. Ele usava fotos do narcotraficante colombiano Pablo Escobar, um dos maiores criminosos da história, no perfil dele nas redes sociais. Já Tiego Braian Martins Santana cuidava do transporte da droga e da coleta do dinheiro movimentado. A liderança da organização levava uma vida incompatível com as rendas informadas às autoridades. Durante o cumprimento dos mandados, carros e celulares também foram apreendidos. Os aparelhos telefônicos serão analisados e podem apontar à PF e ao Gaeco a participação de mais pessoas no esquema. Procurados, os advogados de Willian e Tiego informaram que vão provar a inocências dos clientes durante o processo. As defesas de Alexandre e Mikael não foram localizadas até a publicação desta reportagem. Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e região